A jornalista contou que o apresentador foi como um “pai”, dando uma oportunidade num momento difícil da sua vida: “Agradecia a ele todos os dias”
Luciana Picorelli, que voltou a ganhar destaque depois de dar detalhes sobre sua relação com Belo, conversou com a revista e falou mais sobre a carreira. Ex-repórter do Balanço Geral Rio, da Record TV, a jornalista contou da gratidão que sentia por Wagner Montes, apresentador da atração. Ele morreu em 2019, em decorrência de complicações de uma infecção urinária.
Luciana explicou que era atriz do Zorra Total, na época em que passou a atuar com o artista, e estava na emissora carioca para tentar uma vaga numa novela. Os dois se conheceram durante um almoço, mas de início, Montes não a tratou com muita simpatia.
“Eu nem queria fazer o teste porque achei que ele tivesse me odiado, mas fiz. Foi na Feira Nordestina, no Rio, e eu super atrapalhada, saí derrubando tudo, fiz umas perguntas estranhas para as pessoas e o cinegrafista filmando tudo. Ele disse que não estava filmando e que iria apagar. Eu fui horrível”, lembrou.
Depois disso, Picorelli foi chamada e revelou uma conversa franca que teve com Wagner Montes: “Eu falei que ninguém me dava oportunidade como atriz e que emprego estava difícil. Eu precisava de grana para pagar meu aluguel, porque não podia voltar para casa dos meus pais. Contei toda a história da minha vida. Ele disse que eu estava contratada com uma condição: que fizesse a faculdade de jornalismo. Eu topei, fiz e me formei por causa dele”.
Questionada sobre a família do famoso, Luciana afirmou não tem contato, mas que era querida pela ex-mulher de Wagner, Sônia Lima. “A Sônia ligava pra ele e dava bronca nele porque me tratava mal. Ela puxava a orelha dele, depois passou a ser brincadeira. Ele fazia aquilo para eu crescer, ele sabia que eu podia ser mais. Ele acreditou em mim”, reforçou.
Luciana Picorelli ainda falou da falta que sente do amigo: “Se falar nele, eu choro como se o mundo fosse acabar. Wagner foi um pai pra mim, eu agradecia a ele todos os dias. Ele dizia que eu era chata, jamais irei esquecer dele. Jamais! O patrão mais gente boa que eu tive. Wagner era justo, não aceitava sacanagem, e quando tinha alguma confusão com alguém da equipe dele, ele já acabava com a situação, no ao vivo mesmo. Gratidão não se prescreve. Sempre irei lembrar dele. Tudo que fez por mim”.
A comunicadora, que atualmente é repórter da Secretaria do Governo do Estado do Rio, também expôs que já foi sondada para voltar à TV, mas que o convite não foi bom. “Penso nisso todos os dias [voltar para as telas]. Televisão é minha vida, tá no meu sangue. Já tive algumas [propostas], mas o salário não foi legal, não daria para pagar minhas contas e eu ainda teria que inteirar para trabalhar”, encerrou.